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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

BOGOTÁ, UMA SURPRESA ATRÁS DA OUTRA

Eu adoro cor. Adoro lugares históricos. E não resisti quando vi fotos de Cartagena em alguma publicação sobre viagens. “Quero ir lá!”, decidi. Meu marido, embarcou na ideia e ainda sugeriu uma esticada a Bogotá.

“Bogotá? Onde é isso?”, brincou um amigo querido.

Bogotá, fundada em 1538 pelos espanhóis, é a capital da Colômbia, país que sofreu anos com a violência e agora se recupera investindo pesado no turismo. Espertos, inteligentes. A cidade está a 2640 mts do nível do mar e tem um clima ameno durante todo o ano. A UNESCO nomeou Bogotá “Ciudad Creativa de la Música”.

O vôo da Avianca, de 6 horas, partindo do Rio de Janeiro, foi agradável. Saímos de manhã e, com o fuso horário de menos 3 horas, às 13h estávamos desembarcando no Aeroporto Internacional El Dorado.

Aeroporto Internacional El Dorado
Acostumados ao desleixo, negligência, com que o Aeroporto Tom Jobim é tratado, ficamos surpresos com a limpeza, modernidade, segurança e eficiência do aeroporto de Bogotá. Em minutos nossas malas rolavam numa modernérrima esteira. Não levamos muito tempo para fazer a imigração e logo estávamos dentro de um táxi.

“Cuidado ao pegar táxi na Colômbia!”

O alerta não nos pareceu ter sentido. Andamos tudo de táxi, fomos super bem tratados e os valores (ok, eles não tem taxímetro, é "a cara do freguês") eram sempre coerentes, tanto para ida, o mesmo tanto para volta. A não ser... bem, isso vou contar no post de Cartagena.

O táxi nos levou ao Hotel Morrison, reservado pelo Booking.com com antecedência.

As calles e carreras são organizadas em ordem numérica, o que torna mais fácil a localização. 

O hotel foi escolhido depois de muita pesquisa. Acertamos em cheio.

O melhor lugar para ficar em Bogotá, se você gosta de bons restaurantes, lojinhas interessantes, de ver gente na rua, é a Zona Rosa, entre as Calles 79 e 85 e Carreras 11 a 15. E dentro da Zona Rosa, duas ruas de pedestres formam a Zona T.
Se você gosta de lugares sossegadinhos, para ficar em paz, não é a melhor opção.

O Hotel Morrison fica dentro da Zona Rosa, a poucos metros da Zona T. Ao reservar, cuidado com as taxas, eles cobram impostos incompreensíveis, alguns hotéis sim, outros não, acho que também depende da cara do freguês. Calle 84 Bis, 13-54.


Hotel Morrison
O pessoal da recepção não é lá muito festivo, são profissionais e só. Não espere aquele sorrisão de felicidade ímpar quando atravessar a porta de vidro e se aproximar do balcão. Já os mensageiros e porteiros são bastante prestativos.

O Hotel Morrison é ótimo, os quartos são amplos, o nosso dava para a pracinha em frente, limpeza impecável, mas, à noite, até 2 da madrugada, você vai ouvir toda a movimentação das baladas em torno, que são muitas.

Dica: pedimos o quarto com 2 camas de solteiro. As camas são enormes, muito confortáveis, o casal dorme com folga em uma só.


Quarto com duas camas de solteiro
Bem instalados, fomos caminhar até a Zona T. A bicicleta parece ser o meio de transporte já que ciclovias percorrem 340km de extensão. 

No caminho, várias lojas com tentações absurdas, como a Cashmere Concept – Av.82, 12 A-88, que vende lindos suéteres de cashmere ao preço médio de 200 dólares.

Ao lado, a Yei! Let´s party tem tudo em decoração para festas. Calle 82, 12-84. Segunda a sábado de 10:30 a 19:30h. A filial da Calle 122, 18B-10, fica aberta aos domingos e feriados de 11:30 à 17h.


Lojinhas da Zona Rosa
Ficamos 5 dias em Bogotá e não entendemos o sistema que eles usam para numerar os prédios. Alguém explicou que era o número de passos da esquina até o local (???!!!). As Calles são em um sentido, as Carreras em outro. Vá lá...

No meio da tarde, almoçamos no Watakushi, um oriental muito do simpático, com um combinado delicioso, o Nigiri Deluxe (um barcão). Carrera 12, 83-17. O imposto de 8% e os 10% do serviço vêm somado ao total da conta, na maioria dos lugares.

Salão do Watakushi
Nigiri Deluxe
Ao lado do hotel, o Bazar Persa exibe uma variedade digna dos mercados turcos, artesanato do Egito, Turquia, Índia. Comprei um bracelete niquelado lindo por U$30. Calle 84, 13-37. E o dono também faz câmbio a bom preço.


Bazar Persa 
Aliás, não troque dinheiro no aeroporto, só o mínimo necessário, eles oferecem uma cotação muito baixa. Nas casas de câmbio é melhor.

Adoro ir a Supermercados quando estou fora. Aqui no Rio de Janeiro detesto. São sujos, emporcalhados, você é mal atendido, um horror. Descobri, a uns 50 metros do hotel, o Carulla Country, aberto 24h! A sessão de chocolates tem variedades do Santander, encomenda da melhor amiga gulosa. Aprendi mais essa, o chocolate Santander colombiano é uma delícia.


Carulla Supermercado
Quem lê o Flanar Por Aí, sabe que sempre que chego a uma nova cidade procuro o Bus Turistic. Não fizemos diferente. Meu marido até ficou com uma ponta de dúvida... será??? Trocamos dinheiro numa casa de câmbio em frente ao Carulla, nos informamos sobre o ônibus sightseeing e pegamos um táxi até o ponto do TurisBog. O táxi deu a volta na quadra e parou no El Retiro Shopping. Ridículo. A pé chegaríamos mais rápido.

O ingresso para o TurisBog custa mais ou menos U$28 cada. Não compre.

Embarcamos depois de quase meia hora de atraso esperando passageiros, acho. Quando dissemos para a guia que pretendíamos fazer todo o circuito e descer no Centro Antigo, ela desaconselhou. Depois entendemos: um ônibus vai, outro volta, demora 1 hora e meia para passar. Não ia dar tempo!

O circuito é totalmente absurdo. Enquanto em todas as outras cidades o ônibus passa em frente aos monumentos e lugares históricos, o TurisBog de Bogotá passa ao largo. “Ali atrás é a Plaza de Toros”. Os passageiros viram as cabeças: “Onde? Onde?” A guia aponta. “Logo ali, atrás desses prédios”. E, se você saltar para ver a Plaza de Toros, só vai sair dali 1 hora e meia depois! “Lá em cima é Montesserate”, segue a guia. E os passageiros lançam pescoços ao alto. “Andando uns 150 metros vocês vão chegar a Candelária, que é o Centro Histórico”. Fala sério... Saltamos no meio do caminho e deixamos os únicos passageiros que restaram, um casal de americanos, seguir viagem. Não estavam entendendo nada mesmo.

Não demos sorte na primeira visita ao Museu do Ouro. Uma explosão na rede elétrica tinha deixado todo o Centro Histórico às escuras. Caminhamos para o Museu Botero.

O Museu Botero fica dentro de um complexo de museus, o Museo de Arte del Banco de la Republica e a Casa de la Moneda. A entrada é gratuita aos domingos. Fica num casarão lindo na Candelária e expõe uma coleção de mais de 120 obras do artista plástico Fernando Botero, além de quadros dos impressionistas e outras pinturas e esculturas espetaculares. Vale a visita ao país. O Café do Museu tem wifi e um chocolate quente bem gostoso. De segunda a sábado de 9h às 19h. Domingos e feriados de 10h às 17h. Fecha às terças. Calle 11, 4-41.

Museu Botero entrada
As mulheres de Botero
Pátio interno do Museu Botero
Aliás, em todos os lugares que fomos, restaurantes, museus, bares, encontramos wifi de velocidade invejável para nós, cariocas, que sofremos com a incompetência e o desprezo da Velox e da Net. Nas primeiras vezes perguntei: "Tem wifi?". "Claro!". A cara era de "Ora, é claro que todos tem. Imagina!". Pois é, imagina...

Mas, o Museu Botero acabou sofrendo com a falta de luz e também fechou mais cedo. Algumas salas tivemos que deixar para depois.

A Candelária é o Centro Histórico de Bogotá, declarado Monumento Nacional desde 1963. Ali ficam a Plaza de Bolívar (de onde, dizem, o “Libertador” Símon Bolívar saltou de uma janela quando sua amante, Manuela Saenz, o alertou que ia ser assassinado), o Capitólio, a Catedral, o Palácio de Justiça e o Palácio Liévano (o prédio neoclássico é sede da Prefeitura), a Igreja de Santa Clara, entre outros prédios históricos. Na Candelária, repleta de casinhas coloridas, o gostoso é andar sem rumo, parando em lojinhas de artesanato e apreciando a arquitetura.


Igreja e Museu de Santa Clara
Artesanato na Candelária

A Igreja da Candelária fica quase em frente ao Museu Botero foi fundada em 1703 e é Monumento Nacional.


Igreja da Candelária
Interior da Igreja da Candelária
O táxi da volta nos deixou perto do Carulla. Uma loja de sapatos, na galeria em frente ao supermercado, me atraiu.

A Caprino Calzado Suave, embaixo da casa de câmbio, tem sapatos e botas super confortáveis, macios e bonitinhos, em vários endereços na cidade. Carrera 15, 04-18.

Na Caprino descobri que, na Colômbia, tudo o que o turista compra com cartão de crédito (menos restaurantes, comida) tem Tax Free. É só levar a nota fiscal, junto com o comprovante do cartão, ao DIAN no aeroporto na hora do embarque para o país de origem. Muito mais simples do que nos outros países que exigem ver mercadorias (só ameaçam para aterrorizar). Para facilitar, leve xerox dos comprovantes ou entregue os seus originais. Você vai preencher formulários e eles prometem devolver o imposto (IVA) no cartão de crédito. Chegue bem antes da hora do vôo, demora.

Uma das lojas mais interessantes que encontrei na Zona T foi a Uno de 50, com uma coleção banhada a prata de design criativo. São anéis, pulseiras, colares, de produção artesanal. Pena que o anel que eu tinha visto na véspera, foi vendido. Não conseguiram outro. Bogotá está me devendo. Carrera 12, 82-59. A rede espanhola tem filiais nos quatro cantos do mundo

Saí do Rio com a firme intenção de jantar no Andrés D.C., um restaurante super indicado dentro do Shopping El Retiro. Ok, dentro do Shopping.... Na primeira tentativa, não conseguimos entrar, uma fila gigantesca se formava na entrada.


Músicos entretêm os clientes na fila do Andrés D.C
Desviamos para “La Tasca de Sevilla”, pertinho do hotel. Ao contrário do Andrés, “La Tasca” estava vazia, só uma mesa ocupada. O atendimento foi atencioso, a comida bem gostosinha, queso machego, lomo de cerdo ao forno, salada rusa (rusa mesmo), e um vinho Paternina Tempranillo honesto. Bem bom. Calle 84, 14-26.


La Tasca de Sevilla - Queso Machego
Zipaquirá, a 50 km de Bogotá e a 2652 mts de altitude, era programação certa já que todas as indicações levavam à Catedral do Sal, atração maior desta cidadezinha. Poderíamos ir de Transmilênio (transporte público - veículo leve sobre pneus) fazendo baldeação, pegando ônibus, ou de táxi. O próprio hotel já tinha um esquema com taxistas, claro, e providenciou tudo. O taxista Jorge Henrique Gomes, simpático, cobrou U$90, ida e volta e ainda ganhamos uns brindezinhos pelo caminho.

A Catedral do Sal foi construída no que, antigamente, eram minas de sal. Tudo começou quando, em 1932, Luis Angel Arangos teve a ideia de construir uma capela subterrânea para orações dos mineiros que ali trabalhavam. A nova catedral, aberta à visitação, foi inaugurada em 1995, tem 180 mts de profundidade e é a maravilha #1 da Colômbia. Por segurança, só é permitida a entrada de um grupo de visitantes por vez. 


Pode perguntar: "o que esse índio americano está fazendo na Catedral do Sal?" Não faço a menor idéia...
À medida que penetramos na mina, jogos de luz e cor iluminam os túneis que hospedam as estações da Via Crucis. A Via Crucis desemboca em três naves: a do nascimento e batismo, a da vida e da morte e a da ressurreição, cada uma delas com um altar. Na entrada está a Virgem de Guasa, padroeira dos mineiros.

Entrada da Catedral do Sal
Você pode escolher vários tipos de visita, nós preferimos a mais simples, Plan A 1, com visita guiada à Catedral do Sal, Espelho d´água (passou...) e Show de Luz e Som. O Show de Luz e Som acontece perto das lojinhas, é bem escondido e acontece em vários horários. Quase perdemos, mas não ia fazer nenhuma diferença. Plan A 1: adultos: em torno de U$ 10, crianças até 12 anos, deficientes e idosos, U$7. A guia só fala em espanhol e a visita dura em torno de 1 hora. Depois, você pode ficar por sua conta. 


Capela dentro da Catedral do Sal
No início, a coisa toda parece meio cilada, mas quanto mais se desce, mais faz sentido e tudo se transforma.

Para nossa surpresa, encontramos um casal amigo na parte mais profunda da mina, onde acontecia (raramente, segundo a guia) um concerto de vozes. Esse mundo é nanico!


Capela Principal com a cruz de 16 metros de altura e o concerto
Dentro da Catedral, o turista encontra praça de alimentação e lojinhas que vendem um belo artesanato colombiano.

Saímos da Catedral e pedimos ao Gomes para conhecer Zipaquirá. Primeiro brinde: a cidadezinha é uma graça.


Praça principal de Zipaquirá
Zipaquirá
Abusando de Gomes, pedimos que nos levasse a Monteserrate (com o TurisBog não foi possível). Segundo brinde!

O Cerro de Monteserrate fica a 3150 mts de altitude e abriga o Santuário que peregrinos e turistas visitam durante todo o ano para venerar a imagem de Cristo Caído e admirar a espetacular vista da cidade. Pode-se subir a pé, mas, para facilitar a vida dos romeiros, construíram um funicular que, por si só, já é uma atração. O ingresso do funicular é em torno de U$4.


Funicular de Montesserate
Montesserate
O Cristo Caído é venerado por peregrinos
Capela da Virgem Negra
Como terceiro brinde, Gomes nos levou à Plaza de Toros! Atualmente, é usada para eventos e manifestações culturais. Ali, se realiza anualmente, o Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá, um dos mais importantes do mundo.


Plaza de Toros
De volta a Zona T fomos até a Oysho, uma loja fofa que vende camisolas, pijaminhas, pantufas, todas com personalidade. Calle 82, 12-29.

Na verdade, todas as lojas de marca estão por ali. A Bershka, a Massimo Dutti (a coleção não é a mesma da Europa, não é mesmo!), a Totto, de roupas de esporte, a Desigual com suas estampas coloridérrimas, Lacoste, Nike, Louis Vuitton, Naf Naf, Pull & Bear, Dolce & Gabbana, Burberry, Diesel, e muitas outras. Nas ruas ou dentro dos shoppings.

Hora de bailar.

A Galeria Café Libro apresenta shows de salsa ao vivo num ambiente descolado. Na noite que fomos se apresentava “Cesar Mora y su Orquestra Maria Canela”. Salsa é um ritmo tão contagiante que mesmo quem não dança, se sacode. E a pista fica lotada, os clientes dançam em torno das mesas, nos corredores, é uma festa. Regada a Mojitos e Piña Colada. E os pratos são saborosos, comemos um ojo de bife ótimo e petiscamos yuca (aipim) frita. Grande noitada. Carrera 11, 93-42.


Galeria Café Libro
Na região, perto do Galeria Café Libro, vimos dezenas de restaurantes bonitinhos, em volta do Parque 93.

Finalmente, conseguimos visitar o Museu do Ouro, na Candelária. O acervo é a mais importante coleção de metalurgia pré-hispânica, tão impressionante que chega a ser indescritível. São mais de 50 000 peças, de culturas de 500 a 2500 anos, que deixam qualquer um de queixo caído. Peças tão delicadas que é difícil entender como foram confeccionadas há tantos séculos. Aos domingos é gratuito. A loja do museu tem objetos interessantes para presentear. Carrera 6, 15-88. Parque Santander. Terça a sábado 9 às 18h. Domingos e Feriados de 10 às 16h. Fecha às segundas.






Dali, voltamos ao Museu Botero para completar a visita. Saímos maravilhados. A coleção inclui, além de telas enormes e esculturas de Botero, quadros de Renoir, Chagal, Toulouse-Lautrec, De Chirico, Miró, Leger, Lucien Freud, Picasso, Matisse, Degas...


La Playa
Crucifixion
La Paloma
De Chirico
Legér e Lucien Freud
Salvador Dali
A Plaza de Bolívar é o coração da Candelária, onde colombianos se reúnem para levar as crianças para tirar fotos, comprar balões, um divertimento popular de domingo. Ali fica a Catedral Primada de Bogotá construída em 1823. Ao lado está a Capilla del Sagrario, do século 17, que guarda pinturas de Gregório Vasquez.


Catedral com Montesserate ao fundo
Interior da Catedral


Ainda na Plaza Bolívar estão os prédios do Palácio da Justiça, o Capitólio, sede do Congresso, o Palácio Lièvano, sede da Prefeitura. O primeiro Palácio da Justiça foi construído em 1921 e pegou fogo em 1948. Reconstruído em 1985 a guerrilha, o M19, destruiu o edifício. Durante 4 anos, as ruínas ficaram intocadas até que o governo decidiu construir o atual prédio. O Capitólio começou a ser construído em 1846, mas só foi terminado em 1926, por causa da instabilidade politica. Dias complicados...

Estátua do "Libertador", Simon Bolívar
Candelária
Espalhadas pelas ruas, várias barraquinhas e carrocinhas oferecem de tudo para matar a fome. Fique com a banana frita salgada, é uma delícia.


Banana frita salgada
De volta ao Andrés Carne de Rés, a hostess perguntou onde queríamos ficar: no Céu, na Terra, no Purgatório ou no Inferno? Visitamos os 4 andares do restaurante... e o Inferno era o mais interessante.


El Infierno de Andrés
Armazen de Andrés
A decoração dessa lendária steakhouse é um capítulo à parte. Mistura de tudo e mais um pouco e dá muito certo! Um capricho em cada detalhe e ainda uma lojinha/mercearia, o Armazén de Andrés, que vende as peças que decoram o restaurante e outras mais de super bom gosto. Atendimento eficiente, garçons simpáticos, vinho rosé geladérrimo, arepa com queso paina, tábua de quesos, queso cabra... O cardápio é quase um catálogo! Delícia de lugar. Adorei! Calle 82, 12-21.

Bogotá tem vários e enormes shoppings. Na Zona Rosa, visitamos o Shopping El Retiro, onde fica o Andrés, e o Shopping Andino, enorme, com decoração natalina já em meados de Novembro.


Shopping Andino
No Shopping Andino, a Woman Secret  vende lingerie linda e confortável. A Pylones faz graça com objetos de decoração úteis, coloridos. É o lugar certo para comprar o presente especial.

Dica de uma amiga, a Crepes & Waffles é uma rede que se espalha por toda Bogotá, acho que por toda Colômbia. O Crepe é digno de nota, enorme, uma bela refeição a preço mais do que simpático.

Foi a nossa despedida dessa cidade acolhedora. E, para aqueles que não sabem onde é Bogotá, fica a sugestão.

É um lugar para conhecer e se deixar surpreender!


OUTROS

- andar aos domingos na Carrera Septima – essa foi uma dica que eu não consegui cumprir. Ninguém soube informar muito bem o que acontecia na Carrera Septima, que é enorme, mas, passando de táxi, vi algumas barraquinhas e mercadorias estendidas no chão. Talvez seja uma feirinha, não sei.
- Mercado de Pulgas em Usaquen – aos domingos. Um pouco afastado, mas bem recomendado.
- Tourist Train – aos sábados, domingos e dias festivos.
- Teatro Colón - no Centro Histórico
- Museu Nacional – fundado em 1823 com uma coleção que conta a história do país.


Museu Nacional
- Maloka – Centro de Ciência e Tecnologia
- Tourist Information - esquina de Calle Santa Clara com Calle del Divorcio, Candelária
- Iglesa Museo Santa Clara - o teto vale a visita. Carrera 8, 8-91, perto da Calle 9.
- Iglesa de San Francisco - é a mais antiga de Bogotá, perto do Museo del Oro, finalizada em 1611. A grande atração é o altar mor. Av Carrera 7.

ONDE BADALAR:

- a Zona Rosa tem noite para todos os gostos, baladas para jovens e adultos, casas com música ao vivo, salsa, jazz, é só passear por ali e escolher.
- a Chita Rumbera percorre a cidade com música alta e muita bebida. A galera jovem se diverte. A Chita é um símbolo da Colômbia com sua carroceria colorida antiguinha. Algumas oferecem tours turísticos.


A Chita Rumbera
- a região do Parque 93 também é generosa no quesito "night".

ONDE COMER:

Septimazo - restaurante na Candelaria.
Andante Ma Non Troppo - Carrera 3, 10-92, Candelária
Casa Granadina – restaurante-bar muito bonitinho na Candelária. Para quem gosta de ser servido como antigamente. Carrera 8, 9-55/57.


Salão do restaurante Casa Granadina
Café Juan Valdez – bom para tomar um café ou chocolate frio
Rafael - o chef peruano Rafael Osterling é um dos mais badalados de Bogotá. Um lugar no seu restaurante é disputadíssimo. Calle 70, 4-63/65

O QUE COMPRAR:

Guillermo Longoño - as bolsas Carriel, dica da Lilian Pace.
Artesanato - máscaras colombianas, cestaria, bolsas e sandálias, tecidos coloridos


PASSEIOS:

Isla de Rosario - fica a 1h de barco.
Villa de Leyva - cidade colonial de 1576 a 170km de Bogotá.
Povoado de Chia
Povoado de Cota




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